Feira Cultural conjunto de informações sobre o Mato Grosso



O que hoje conhecemos como Mato Grosso já foi território espanhol. As primeiras excursões feitas no território do mato grosso datam de 1525, quando Pedro Aleixo Garcia vai em direção à Bolívia, seguindo as águas dos rios Paraná e Paraguai. Posteriormente portugueses e espanhóis são atraídos à região graças aos rumores de que havia muita riqueza naquelas terras ainda não exploradas devidamente. Também vieram jesuítas espanhóis que construíram missões entre os rios Paraná e Paraguai.
Assim, em 1718, um bandeirante descobriu enormes jazidas de ouro, dando início à corrida do ouro, fato que ajudou a povoar a região. No ano seguinte foi fundado o Arraial de Cuiabá. Em 1726, o Arraial de Cuiabá recebeu novo nome: Vila Real do Senhor Bom Jesus de Cuiabá. Em 1748, foi criada a capitania de Cuiabá, lugar que concedia isenções e privilégios a quem ali quisesse se instalar.


As conquistas dos bandeirantes, na região do Mato Grosso, foram reconhecidas pelo Tratado de Madrid, em 1750. No ano seguinte, o então capitão-general do Mato Grosso, Antonio Rolim de Moura Tavares, fundou, à margem do rio Guaporé, a Vila Bela da Santíssima Trindade. Entre 1761 e 1766, ocorreram disputas territoriais entre portugueses e espanhóis, depois daquele período as missões espanholas e os espanhóis se retiraram daquela região, mas o Mato Grosso somente passou a ser definitivamente território brasileiro depois que os conflitos por fronteira com os espanhóis deixaram de acontecer, em 1802.

As conquistas dos bandeirantes, na região do Mato Grosso, foram reconhecidas pelo Tratado de Madrid, em 1750. No ano seguinte, o então capitão-general do Mato Grosso, Antonio Rolim de Moura Tavares, fundou, à margem do rio Guaporé, a Vila Bela da Santíssima Trindade. Entre 1761 e 1766, ocorreram disputas territoriais entre portugueses e espanhóis, depois daquele período as missões espanholas e os espanhóis se retiraram daquela região, mas o Mato Grosso somente passou a ser definitivamente território brasileiro depois que os conflitos por fronteira com os espanhóis deixaram de acontecer, em 1802.
A partir do início do século XIX, a extração de ouro diminui bastante, dessa maneira, a economia começa um período de decadência e a população daquele estado pára de crescer. Militares e civis dão início a um movimento separatista, em 1892, contra o governo do então presidente Mal. Floriano Peixoto. O movimento separatista é sufocado por intervenção do governo federal.
A economia do estado começa a melhorar com a implantação de estradas de ferro e telégrafos, época em que começam a chegar seringueiros, pessoas que cultivaram erva-mate e criadores de gado.
Em 1977, o Mato grosso é desmembrado em dois estados: Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

·         aspectos
 Mato Grosso tem grande extensão territorial o que corresponde a aproximadamente 10,6% do território brasileiro.

Relevo= O relevo é bastante heterogêneo*diversificado*, apresentando áreas de planalto (na porção central), planícies (a oeste), depressões (ao sul) e chapadas, com destaque para a Chapada dos Guimarães.

Clima= O clima superúmido, a temperatura média elevada á 26°. O índice pluviométrico *chuvas* é alto em torno de 2.000mm anuais. O estado é marcado por duas estações bem definidas, sendo um seca outra chuvosa.

Vegetação= Mato Grosso é um estado privilegiado em termos de biodiversidade. É o único do Brasil a ter, sozinho, três dos principais biomas do país: AmazôniaCerrado e Pantanal.

A vegetação é bem diversificada, com áreas de cerrado, floresta Amazônica e pantanal. O pantanal é considerado uma das maiores planícies alagáveis do mundo.
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Hidrografia= É bastante complexa, integrando duas regiões hidrográficas: a Amazônia e a do Paraguai, Os principais rios do Mato Grosso são o Araguaia, Cuiabá, Das Mortes, Guaporé, Jauru, Jurema, São Lourenço, Teles, Pires, Vermelho, Xingu, entre outros
Um ponto turístico importante representado pela nossa maquete: A Cachoeira Véu de Noiva.

Economia= Tem como principal atividade a agricultura, embora a pecuária e o extrativismo tenham bastante destaque. O estado do Mato Grosso é conhecido como o celeiro do país, por ser o maior produtor de soja, milho, algodão e de rebanho bovino.
Produtividade nesse estado foi alcançada pela intensa modernização das técnicas usadas no campo.  Corresponde 1,8%  do PIB nacional de acordo com dados do IBGE 2014.
Setores por economia: 
Ex; Primário: agricultura, mineração, pesca, pecuária, extrativismo vegetal e caça.
Secundário: forte ligação com o primário.
 Terciário: comércio, serviços de alimentação, turismo.

EDUCAÇÃO
No dia 3 de dezembro de 1879 marcou o Mato Grosso com a criação, por meio de uma lei provincial nº536, do Liceu Cuiabano, a primeira instituição de ensino no Estado.  Mas foi em 1930 que a população em geral teve possibilidades ao estudo e por isso o Mato Grosso cresce em níveis de escolaridade.
O MT está no ranking na posição 138º  do( IOBE), representado pela cidade de Nova Marilândia, que conseguiu um índice de 5,3, acima da média nacional (4,7) e do índice estadual (4,7). Cuiabá teve índice de 4,5
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Cultura
Mato Grosso preserva manifestações culturais com influências variadas, que ganham expressão de danças, cantos e festivais folclóricos em diferentes localidades e regiões do estado.

 Boi à Serra, alegoria sobre a valentia dos bois, ainda pode ser visto de forma autêntica em algumas comunidades de Santo Antônio de Leverger e Cuiabá. Com modificações, tem sido apresentado junto com o Siriri e o Cururu.            
-As mais conhecidas são o Siriri; dança acompanhada por cantoria, com influências indígena e africanas
Cururu – espécie de desafio de rimas, com origem em manifestações religiosas populares. Ambas têm como principal instrumento a viola de cocho. Feito por tradição por homens
Em Poconé, há duas manifestações bem típicas: a Cavalhada – encenação das batalhas entre cristãos e mouros durante as Cruzadas 
A viola de cocho é um instrumento musical rudimentar típico da Bacia do Alto Paraguai.

Desde 2005, o Modo de Fazer Viola-de-Cocho tornou-se patrimônio cultural imaterial brasileiro, por sua importância em salvaguardar a cultura tradicional brasileira.




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